Relendo você vejo palavras levadas pelo vento.
Como um contrato rasgado vejo este amor desmantelado.
Letras caídas ao chão, como secas folhas.
Vem a chuva e lava toda a poeira deixada, leva as folhas caídas, derruba estas poucas flores que restaram em amantes árvores.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Dia do Cerrado
"Como numa alucinação, vê-se por todo lado, pipocas amarelas colorindo alegremente céus, árvores e pessoas marrons desta terra vermelha do cerrado."
sábado, 8 de setembro de 2012
Saudade
Olhar de Andante dos Ventos |
Você foi embora
E os ipês todos floresceram
Deixaram rosa todos os eixos
Reverberaram sobre todas as placas
Celebraram as praças
Coloriram estas esquinas de Brasília
Aonde se encontram
Gaúchos e mineiros,
Brasilienses e paulistas,
Maranhenses e cariocas...
Você foi embora
E os ipês deixaram seu grito,
Sua saudade.
Você foi embora
Sem chance de dizer um "adeus"
Ou quem sabe, "até logo"
Os ipês permaneceram
E deixaram impregnado em mim,
A saudade do teu sorriso,
A delícia do teu carinho,
A beleza do teu olhar,
A força do teu carinho.
Eles estão rosas, lindos, surpreendentes
Assim como tu foste pra mim.
A cidade está bela,
E clama de saudades.
A lua está linda
E dá o seu "Adeus"
A um belo encontro
que cedo termina
mas não, sem deixar as mais doces lembranças.
* maio de 2008
E os ipês todos floresceram
Deixaram rosa todos os eixos
Reverberaram sobre todas as placas
Celebraram as praças
Coloriram estas esquinas de Brasília
Aonde se encontram
Gaúchos e mineiros,
Brasilienses e paulistas,
Maranhenses e cariocas...
Você foi embora
E os ipês deixaram seu grito,
Sua saudade.
Você foi embora
Sem chance de dizer um "adeus"
Ou quem sabe, "até logo"
Os ipês permaneceram
E deixaram impregnado em mim,
A saudade do teu sorriso,
A delícia do teu carinho,
A beleza do teu olhar,
A força do teu carinho.
Eles estão rosas, lindos, surpreendentes
Assim como tu foste pra mim.
A cidade está bela,
E clama de saudades.
A lua está linda
E dá o seu "Adeus"
A um belo encontro
que cedo termina
mas não, sem deixar as mais doces lembranças.
* maio de 2008
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
IMAGENS TURVAS DE UM VENTO SEM DÓ
Fuuufff fuufff
Soprava o vento sem dó
Fuuufff fuufff
Ninguém sabe aonde o vento vai dar
Qual o caminho atrás da curva
A qual caminho ele levará?
O vento soprou na menina
Gira gira rodopia
O vento na saia da menina
Voa voa a menina
Até cair nos braços do amor.
Fuuufff fuufff
O vento levou a menina
Que nunca mais voltou.
Os olhos alegres da menina
Brilharam como festim
Brilha brilha doce menina
O amor que a contém.
O amor que acaricia
Delicia a menina
Toma conta da menina
O amor que lhe sobrevém
Amor
Tão leve
Tão breve
O vento passou
E o amor que acaricia
Arrebatou a menina.
Jogou-a em terra firme
E ela caiu sem dó
Machucou-se a menina
Esbranquiçada
Amarela
Doente a menina ficou
Os olhos dela secaram
Imagens ficando turvas
Aos poucos ia caindo
Magricela e moribunda.
Cadê? Cadê a menina?
Gritavam todos a sua procura
Procuravam a menina da saia
De olhos marcantes e profundos
Procuravam a menina
Aquela que o vento levou.
Traga de volta a menina!!!
Doce menina alegre
De olhos suaves e brilhantes...
Mas o vento foi-se embora
E não ouviu os lamúrios,
Levou consigo o que quis
Deixou cair por aí
Para sempre a menina
Ficou presa
àquele amor
Tão leve e tão breve
Apagou a esperança
Da menina que sonhou
Fuuuuff Fuuufff
O vento levou consigo
O brilho do olhar sonhador
A alegria da doce criança
Que a tornou mulher na dor.
Fuuuffff...
Do grande mal de amor.
Desenho coletado no ar da internet, deste blog: http://vulcanobh.blogspot.com.br/2009/05/alma-de-menina.html acompanhado de outra ventania poesia.
* Escritos antigos de tempos idos, 2009
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